segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sartre X Lanzmann

Há gigantes e anões. Sartre era um gigante. Claude Lanzmann…

Ambos viveram com Simone de Beauvoir. Sartre foi para Beauvoir o que os dois filósofos definiram como « amour nécessaire ». Lanzmann foi um « amour contingent », amores passageiros, paralelos ao « necessário », que tanto Beauvoir quanto Sartre teorizaram e praticaram durante toda a vida.

Entrevistei Lanzmann para a Folha de São Paulo este ano. Ele vai participar da Flip e diz em sua biografia (Lebre da Patagônia, publicado no Brasil pela Companhia das Letras) que considera Sartre « le plus grand écrivain français ». Ele conta que quando foram a Israel, Sartre lhe disse que não queria nenhum encontro com « gente de uniforme ». « Nem mesmo do sexo feminino », recomendou o filósofo a Lanzmann, « propagandista quase oficial do Exército israelense », como ele mesmo se define (p. 313 da edição francesa) no seu livro.

Entre 1970 e 1974, Sartre deu entrevistas a John Gerassi. O livro acaba de sair e se chama Les entretiens de Sartre avec John Gerassi (Edições Grasset). De Claude Lanzmann, Sartre diz no livro : « Ele é um bom burguês que faz a apologia de Israel sem ver o que se passa com os pobres palestinos, expulsos de suas casas, sem indenização, seus filhos expulsos das escolas por estrangeiros armados até os dentes. Lanzmann vê os israelenses como vítimas do Holocausto. E para ele quem quer que critique a política israelense é antissemita ».

Até hoje Lanzmann faz parte do grupo de intelectuais judeus franceses que perseguem todos os que, como Eyal Sivan, ousam denunciar a colonização e o apartheid imposto aos árabes israelenses. Sivan é um cineasta judeu israelense, que morou na França e recebeu o prêmio de Roma, do Ministério da Cultura, em 1990. Foi professor na Sorbonne e fez Route 181, com o cineasta palestino Michel Khleifi, um documentário sobre Israel-Palestina. Entrevistei Sivan para o Jornal do Brasil quando seu filme foi lançado na França.

Sivan é um antissionista militante que denuncia a utilização política da memória do genocídio judaico durante a Segunda Guerra e prega a desobediência civil. Ele é um dos participantes da campanha de boicote a produtos israelenses vindos das colônias, chamada Boycott, désinvestissement et sanctions, que tem o apoio do bispo Desmond Tutu, prêmio Nobel da Paz, do embaixador Stéphane Hessel, autor do livro « Indignez-vous », dos escritores Tarik Ali, Eduardo Galeano, Arundhati Roy, dos cineastas Jean-Luc Godard e Ken Loach, entre muitos outros.

Por suas posições antissionistas Eyal Sivan sofreu ameaças de morte em Paris e deixou a França. Ele é colaborador assíduo da revista De l’autre côté, editada pela Union Juive Française pour la Paix.

Un bateau français pour GAZA

Dia 18 de junho um barco francês se juntará a outros na direção de Gaza. Un bateau français pour Gaza (www.unbateaupourgaza.fr) é uma iniciativa de 60 associações, sindicatos e partidos políticos, com o apoio de alguns políticos.

Na França, a defesa da criação do Estado Palestino é uma causa que reúne inúmeras associações, entre elas a Union Juive Française pour la Paix que milita por uma paz justa no Oriente Médio « sem ocupação, nem colônias, nem estradas de contorno, nem muros, nem barreiras militares (check points) nem mil e uma humilhações impostas aos palestinos e a quem quer visitar a Cisjordância e Gaza. Somente com uma paz justa poderemos romper a espiral da violência e do terror do terrorismo de Estado israelense ou do terrorismo dos grupos armados palestinos. O direito internacional e as resoluções da ONU devem se impor. A paz não é o apartheid à israelense. Saber viver é saber viver juntos”.

Democracia relativa - Estado étnico

O respeitado historiador israelense Ilan Pappé, professor de História e Diretor do Centro Europeu para Estudos Palestinos da Universidade de Exeter e autor de livros formidáveis, entre eles « Le nettoyage ethnique de la Palestine » (A limpeza étnica da Palestina) escreveu sobre a revolução egípcia no artigo Revolução no Egito é ruim para Israel : Israel é um lugar onde todos os generais que ordenaram o massacre de manifestantes palestinos e judeus contra a ocupação agora concorrem ao mais alto cargo, o de chefe do estado-maior das forças armadas.

Um deles é Yair Naveh, que deu ordens, em 2008, para matar palestinos suspeitos até mesmo quando eles podiam ser presos de maneira pacífica. Ele não vai para a cadeia, mas a jovem Anat Kamm, que tornou públicas essas ordens, enfrenta agora nove anos de prisão por revelá-las ao diário israelense Haaretz. Nenhum general ou político israelense passará um único dia na prisão por requisitar tropas para disparar contra manifestantes desarmados, civis inocentes, mulheres, velhos e crianças. A luz que irradia do Egito e da Tunísia é tão intensa que também ilumina os espaços mais escuros da "única democracia do Oriente Médio" [como Israel se autodenomina].

(…)

De um jeito ou de outro, o grito da Praça Tahrir é um aviso de que as falsas mitologias da "única democracia do Oriente Médio", do fundamentalismo cristão hardcore (muito mais sinistro e corrupto do que a Fraternidade Muçulmana), do lucro da cínica corporação das indústrias militares, do neo-conservadorismo e do lobby brutal não vão garantir a sustentabilidade da relação especial entre Israel e Estados Unidos para sempre ».

Tomara que ele tenha razão…

Outro historiador israelense, Schlomo Sand, professor de História na Universidade de Tel-Aviv escreveu uma carta aberta ao Ministro das Relações Exteriores Francês, Alain Juppé, publicada no jornal L’Humanité, o único jornal francês que cobre de forma equilibrada o conflito Israel-Palestina. O título já diz muito ; « Israel não pode ser reduzido a um Estado Judaico ». Na carta, o historiador diz : « Nenhum dirigente palestino responsável poderá reconhecer Israel como Estado judaico e hipotecar dessa forma os direitos fundamentais dos israelenses árabes (20% da população de Israel).

Em outro trecho de sua carta, Schlomo Sand escreve : « Imaginemos que Nicolas Sarkozy exija da comunidade internacional o reconhecimento da França como Estado gaulês-católico, isto é, etnorreligioso e não mais como a República francesa, a que reúne todos os franceses e francesas. Estou seguro de que a maior parte das pessoas compreenderia o objetivo do presidente e reprovaria, sem que seja necessário dizer mais nada ».

Segundo Sand, um Estado sob medida para uma comunidade étnica aliena uma grande parte de seus cidadãos. Ele termina a carta dizendo : « O futuro de Israel dependerá da criação de um Estado Palestino e o reconhecimento de Israel como Estado de todos os seus cidadãos constitui uma garantia para sua segurança e perenidade ».


Drummond, Quintana, Torres: um clube seleto

Antonio Torres entrou para o seleto clube do qual fizeram parte Mário Quintana e Carlos Drummond de Andrade, dois grandes poetas nunca eleitos para a Academia Brasileira de Letras. Quintana, porque foi preterido, perdendo para nulidades. Drummond por nunca ter querido apresentar a candidatura. Uma Academia capaz de eleger o general Aurélio de Lyra Tavares (membro da junta militar que governou por alguns meses antes da posse de Médici), « poeta » que se assinava Adelita, e José Sarney não era digno de recebê-lo, deveria cogitar Drummond com seus botões.

Otto Lara Resende, grande escritor e acessoriamente jornalista, querido amigo, foi eleito para a cadeira número 40 da Academia, em 1980. Ao morrer em 1992, a cadeira número 40 foi ocupada pelo novo eleito, o « jornalista » Roberto Marinho. Um amigo disse com propriedade: « O Otto é o único escritor eleito duas vezes para a Academia. A primeira vez por sua obra. A segunda, pelos discursos que escreveu para o « jornalista » Roberto Marinho”.

O « escritor » Roberto Marinho publicou em vida um livro, a coletânea de discursos (escritos pelo seu ghost-writer, conhecido pelo nome de Otto Lara Resende). Não conheço a obra póstuma deste « jornalista ». Vai ver que é fabulosa.

Leio os artigos de intelectuais sobre a morte de Jorge Semprun, grande intelectual, resistente ao nazi-fascismo, espanhol que fixou residência na França depois de voltar do campo de concentração de Buchenwald. Um grande humanista, como salientaram todos. Um grande escritor também, além de roteirista de cinema, tendo trabalhado com Costa-Gavras no roteiro de grandes filmes deste cineasta. Nunca foi eleito para a Academia Francesa, antro de reacionários, por « seu passado comunista ».

Preciso acrescentar algo mais ???


PERFIL *** O leitor

Maurice Nadeau, um século de vanguarda literária

RESUMO
Editor, crítico e historiador da literatura, Maurice Nadeau, ainda ativo aos 100, revelou talentos que vão de Henry Miller a Michel Houellebecq. Pioneiro ao publicar o marquês de Sade em 1947, disputou com Pauvert o título de editor moderno do pornógrafo e tornou-se desafeto de André Breton, líder dos surrealistas.

LENEIDE DUARTE-PLON

NO APARTAMENTO do Quartier Latin em que vive desde a década de 40, Maurice Nadeau tem por companhia solitária o gato preto Grisbi. O espaço, grande e claro, é pequeno para os livros, que se esparramam por todos os cômodos. Nas estantes, distingue-se praticamente tudo o que foi publicado na Bibliothèque de La Pléiade, coleção do cânone francês editada desde os anos 30. A profusão de volumes é a fatura de cem anos de vida deste jornalista, escritor, crítico e editor, completados no último dia 21.
Para marcar a data, o mundo intelectual parisiense programou um sem-fim de homenagens àquele que apresentou aos franceses Henry Miller, Malcolm Lowry, Roland Barthes, Samuel Beckett, Georges Bataille, Georges Perec, Jack Kerouac, Raymond Queneau, Claudio Magris e Michel Houellebecq.
Comecemos pelo fim da lista de serviços prestados à literatura. "Houellebecq é um artesão de talento, preocupado em aparecer e ser conhecido", diz Nadeau, que apostou, em 1994, no jovem desconhecido. Houellebecq havia recebido negativas de várias editoras e lhe fez a corte durante meses, até convencê-lo a publicar seu primeiro romance, "Extensão do Domínio da Luta" [Sulina, trad. Juremir Machado da Silva, 142 págs., esgotado]. "Ele sabe contar histórias num estilo sem enfeites, sóbrio, que, no fundo, não me desagrada", comenta.
Apesar de o livro mais recente de Houellebecq, "O Mapa e o Território" (a ser lançado no Brasil em junho, pela Record), ter recebido em 2010 o Goncourt, o mais cobiçado dos prêmios literários franceses, a obra não convence seu primeiro editor: "Não vejo no livro a verdade de uma vida interior da qual nos falava Walter Benjamin. Há temas interessantes, engraçados, mas um pouco fáceis, que cedem à moda de ser contra tudo". A franqueza de Nadeau é proverbial.
"Maurice é um leitor. Sua vida, feita de austeridade, concentração e modéstia, é a vida de um leitor. A leitura é quase um vício para ele, que partilhou conosco a maior parte das descobertas na literatura do século 20, publicando, analisando e dissecando textos do mundo inteiro.
Ele não quer saber da origem nem da história pessoal do escritor. O que lhe interessa é o texto", diz a escritora e jornalista Laure Adler, que lançou "Le Chemin de la Vie" (o caminho da vida), livro de entrevistas com Nadeau.
No rol de eventos dedicados a ele, houve espaço para dois documentários: "Maurice Nadeau, Révolution et Littérature", de Gilles Nadeau e Alain Poulanges, e "Maurice Nadeau, Le Chemin de la Vie", de Ruth Zylberman.
Realizado por seu filho Gilles, o primeiro trata do engajamento do intelectual na Resistência ao nazismo, numa célula trotskista, além de se debruçar sobre sua passagem pelo jornal "Combat" como crítico literário. O segundo é um retrato do incansável caça-talentos.

UÍSQUE NA REDAÇÃO A idade provecta não parece pesar sobre o corpo alto e vigoroso de Nadeau. Ele continua a caminhar empertigado e faz passeios semanais no jardim de Luxemburgo, a dois passos de seu apartamento.
Durante a manhã, lê os manuscritos que lhe enviam. À tarde, num andar com vista para o museu Georges Pompidou, trabalha na revista "La Quinzaine Littéraire", que fundou em 1966, e em sua editora. A reunião de pauta acontece às quartas, às 18h, embalada a goles de uísque ""os mais sisudos optam por água mineral Perrier e suco de laranja.
Na "Quinzaine Littéraire", escreve, sem remuneração, a fina flor da intelectualidade francesa. A revista, sem publicidade, vive da fidelidade de seus assinantes. Os colaboradores estrelados sabem que são eles que acumulam prestígio ao deitar críticas nas páginas da "Quinzaine", e não o contrário. As estatísticas hiperbólicas construídas ao longo da carreira (40 mil artigos publicados na "Quinzaine", 500 livros editados, 66 anos de edição) não arrefecem o ânimo de Nadeau, que ignora planos de aposentadoria.
"Poderia ter parado há 40 anos, mas sei que já estaria morto", diz. A descoberta mais recente é Yann Garvoz, jovem canadense que qualifica como "Sade moderno".

SADE Aliás, de Sade Maurice Nadeau entende. Foi ele que, em 1947, retirou o "divino marquês", como o chamam os franceses, do Inferno, a protegidíssima seção de livros eróticos e pornográficos da Biblioteca Nacional.
Durante meses, o editor foi lá copiar textos de Sade, até ter a obra pronta para publicação. "Quando publiquei a antologia de textos filosóficos de Sade, ela foi retirada das livrarias na França. Depois disso, Sade se tornou um autor lido e conhecido", gaba-se Nadeau.
A amizade ""logo degenerada em rivalidade"" com o editor Jean-Jacques Pauvert veio justamente do interesse de ambos pelo escritor, então proscrito.
Salomônica, a cronologia que consta da edição Pléiade das obras completas de Sade menciona, no mesmo ano (1947), a publicação de uma antologia por Nadeau e o início da edição das obras completas por Pauvert.
Além disso, os antagonistas figuram entre os especialistas consultados para a realização do trabalho da Pléiade.
Numa entrevista ao jornal "Le Monde" em 2006, ao ser questionado sobre inimigos, Nadeau respondeu: "Tenho um, Jean-Jacques Pauvert. Mas não sei mais por quê, e ele provavelmente também não".
Outro amigo que virou desafeto foi o poeta André Breton, autor dos "Manifestos do Surrealismo".
Conhecido por seu narcisismo e descontente com a "História do Surrealismo" publicada em 1945 por Maurice Nadeau ""que provavelmente não a escreveu tão bem como ele próprio teria feito"", Breton não esconde seu prazer em demolir Nadeau no artigo "Flagrant Délit" (flagrante delito), de 1949. Nele, o teórico espezinha um erro do então crítico de "Combat", que pensara ter descoberto um poema original de Rimbaud. Quem conta o episódio é Pauvert, em suas memórias. Nadeau anunciava com "falsa modéstia" a novidade: o manuscrito da obra perdida mais célebre de Rimbaud, "La Chasse Spirituelle" [a caça espiritual], teria sido encontrado.
Estava com Pascal Pia, diretor de "Combat". A notícia gerou comoção no meio intelectual francês.
Havia, porém, quem questionasse a autenticidade. O erro de avaliação de Nadeau é chamado por Pauvert de "impostura". E Breton, ao denunciar o pastiche, identificado posteriormente como obra de dois jovens comediógrafos, vingava-se do antigo companheiro trotskista e de sua versão da história do surrealismo.
Vinte e cinco anos depois, ao tomar conhecimento da intenção de Pauvert de reeditar o artigo demolidor de Breton, Nadeau teria suplicado a ele que abortasse o projeto. "É preciso levar em conta a inacreditável ingenuidade de Maurice Nadeau [...] Como pôde pensar que eu censuraria Breton em favor dele?", alfineta Pauvert.
"Apesar de não ter mudado nem sequer uma linha, Breton autografou para mim uma reedição dos
Manifestos do Surrealismo', enfatizando sua viva estima, que em outros tempos foi amizade'", contemporiza Nadeau.
Sem querer, do meio de seu anedotário Nadeau pinça um episódio que corrobora a imagem inocente colada nele por Pauvert. Conta o editor que, certa vez, dois homens entraram em sua casa, num intervalo de minutos.
Um se apresentou como funcionário da prefeitura de Paris; outro, como policial à caça de um bandido. Por obra de uma mise-en-scène exemplar, os golpistas conseguiram levar dinheiro e pertences do dono do imóvel.

PREJUÍZO Convidado em 1953 por René Julliard, Maurice Nadeau se integrou às Editions Julliard, onde passa a dirigir a revista "Les Lettres Nouvelles" (novas letras), além de uma coleção literária. Depois, vieram as editoras Denoël, Laffont e, por fim, as edições Le Sycomore/Maurice Nadeau.
Seja como assalariado de casas de prestígio, seja à frente de sua própria empresa, Nadeau tem por norma só publicar autores que lhe agradem. A tradução financeira desse rigor era prejuízo para os patrões.
"Julliard sabia que perdia dinheiro com meus autores, mas que a editora ganhava uma aura intelectual", diz. "Meus patrões editores sempre perdiam dinheiro. Acabavam me mandando embora depois de algum tempo." Como escritor, Nadeau também teria do que se orgulhar: seu "Gustave Flaubert Écrivain" ganhou o prêmio da crítica literária em 1969; anterior, "História do Surrealismo" (1945) é referência na matéria, apesar das críticas de Breton. "Ele é um escritor completo, como os melhores que edita", escreveu o italiano Claudio Magris, no número especial da "Quinzaine" dedicado ao centenário de seu fundador.
Longe das letras, o jornalista viveu a experiência da clandestinidade na Resistência e escapou por pouco de ser preso pela Gestapo. As convicções trotskistas não se esvaíram com o fim da guerra. Ele segue votando na esquerda e se entusiasmou com as recentes revoltas no mundo árabe: "Teocracia e democracia é uma rima impossível. O mais interessante nas revoluções tunisiana e egípcia é que tudo veio do povo, da base. Não foi algo dirigido nem mesmo pelos intelectuais".
Na língua de Maurice Nadeau, maturidade e idealismo dão um jeito de rimar.

O jornalista escapou por pouco de ser preso pela Gestapo. As convicções trotskistas não se esvaíram com o fim da guerra

Durante a manhã, lê os manuscritos que lhe enviam. À tarde, trabalha na "Quinzaine Littéraire", fundada por ele em 1966

Em 2006, ao ser questionado sobre inimigos, Nadeau disse: "Tenho um, Jean-Jacques Pauvert. Mas não sei mais por quê"

*** Publicado na Ilustríssima da Folha de São Paulo em 12 de Junho de 2011



2 comentários:

jana disse...

Olá!
Trabalho numa escola de francês em Nice que anima um excelente blog sobre a Cultura francesa. Deixo aqui o link um artigo sobre o grande especialista que foi Jean Paul Sartre traduzido em português. Espero que possam fazer uma visita!
Abraços

jana disse...

Me retifico - o grande existencialista que foi Sartre!